A fé não consiste apenas em crer que Deus existe. Ao tempo de Jesus, os próprios israelitas poucas dúvidas tinham a esse respeito. Contudo, o Senhor censurou repetidas vezes a falta de fé do povo. E, em compensação, não se contém diante de manifestações extraordinárias da fé de alguém. Tal como aconteceu com o centurião romano que, ao pedir a cura de seu servo, declinando, ao mesmo tempo, a honra de recebê-lo em sua casa, Jesus exclamou: "Nunca vi tanta fé em Israel".
Para o escritor André Frossard, convertido do ateísmo social, "A fé é um fenômeno de recíproca imantação entre Deus que - justamente por não ser palpável atrai o nosso ser para além de si próprio - e a disposição do coração humano para crer no amor... disposição que exerce sobre a caridade divina uma atração irresistível". Ou seja, trata-se de dois imãs que se atraem.
Daqui, consequentemente, a relação entre fé profunda e santidade de vida. Segundo Teresa do Menino Jesus, a grande santa dos tempos modernos, a "santidade consiste numa disposição do coração, que nos torna humildes e pequenos nos braços de Deus, conscientes de nossa fraqueza e confiantes, até a audácia, na sua bondade de Pai". À luz desta definição de santidade, que Fumet julga de uma beleza até agora não superada, prolonga-se o Caminho da Infância Espiritual, que conduz ao Reino de Deus a todos aqueles que, em Cristo, se tornam como crianças.
Fonte: Folheto da Missa Dominical
Que possamos, nesse mês vocacional, buscar a vocação de sermos santos!
Que ao longo desssa semana busquemos refletir sobre a santidade e como tenho vivido ela na minha vida.
"Sede santo... Essa é minha vontade"!
